quem foi expulsa

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quem foi expulsa,Transmissão ao Vivo em HD com a Hostess Bonita, Onde Eventos Esportivos Emocionantes Capturam Sua Atenção e Mantêm Você Envolvido do Início ao Fim..A letra do samba do Tuiuti começa fazendo referência a Baía de Guanabara, palco da Revolta da Chibata ("Nas águas da Guanabara / Ainda o azul de araras / Nascia um herói libertador"). A seguir, o samba lembra que, mesmo com o fim da escravidão no Brasil, a Marinha Brasileira continuava aplicando castigos físicos aos marinheiros ("O mar com as ondas de prata / Escondia no escuro a chibata / Desde o tempo do cruel contratador / Eram navios de guerra, sem paz / As costas marcadas por tantas marés / O vento soprou à negrura / Castigo e tortura no porão e no convés"). No trecho seguinte, o samba cita os "pampas" para lembrar que João Cândido nasceu no Rio Grande do Sul; e "Minas Gerais" faz referência ao navio de guerra ''Minas Geraes'', onde um marinheiro foi castigado, dando início ao motim da Revolta da Chibata ("Ôôô, a Casa Grande não sustenta temporais / Ôôô, veio dos Pampas pra salvar Minas Gerais"). No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido assumiu, por indicação dos demais líderes, o comando geral de toda a esquadra revoltada, controlando o motim e pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira, sendo designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro ("Lerê, lerê / Mais um preto lutando pelo irmão / Lerê lerê / E dizer nunca mais escravidão"). Além do ''Minas Geraes'', o ''São Paulo'', o cruzador ''Bahia'' e o navio de defesa costeira ''Deodoro'' também foram rendidos pelos revoltosos. A população do Rio de Janeiro se reunia à beira mar para acompanhar os acontecimentos de perto ("Meu nego, a esquadra foi rendida / E toda gente comovida / Vem ao porto em saudação"). Nos versos seguintes, o samba lembra que, com a ameaça dos revoltosos de bombardear o Rio de Janeiro, o Congresso Nacional aprovou a proibição do castigo corporal na Marinha e a anistia aos envolvidos na Revolta. Porém, com o fim da Revolta, o Governo Brasileiro, à época sediado no Palácio do Catete, decretou estado de sítio, prendendo e até matando marinheiros acusados de conspiração. João Cândido foi expulso da Marinha e preso numa cela de isolamento na Ilha das Cobras ("Ah! Nego, a anistia fez o flerte / Mas o Palácio do Catete preferiu a traição"). Dezesseis marinheiros presos na Ilha das Cobras morreram vítimas de uma reação química produzida pelo calor da cal, usada para desinfetar a cela, e o dióxido de carbono. Centenas de marinheiros foram enviados para plantações de borracha na Amazônia, sendo que nove foram executados pela tripulação ao longo do caminho, e muitos dos restantes morreram durante o trabalho nas seringueiras ("O luto dos tumbeiros / A dor de antigas naus / Um novo cativeiro / Mais uma pá de cal"). Liberto em 1912, João Cândido foi trabalhar como pescador, vendendo peixes no mercado do cais Pharoux (Praça XV), na Baía de Guanabara. Na licença poética do enredo, João foi acolhido por Iemanjá na mesma Baía de Guanabara onde protagonizou a Revolta da Chibata ("Glória aos humildes pescadores / Iemanjá com suas flores / E o cais da luta ancestral / Salve o Almirante Negro / Que faz de um samba enredo... Imortal!"). O refrão principal do samba remete a João Bosco e Aldir Blanc, autores da canção "O Mestre-sala dos Mares", composta em homenagem a João Cândido ("Liberdade no coração / O dragão de João e Aldir / A cidade em louvação / Desce o Morro do Tuiuti").,O livro é o resultado de cinco textos escritos por Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta, escritor brasileiro da etnia indígena krenaque e Imortal da Academia Brasileira de Letras. Em cada texto, Krenak questiona a lógica do sistema capitalista e seus efeitos sobre a sociedade humana e meio ambiente..

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quem foi expulsa,Transmissão ao Vivo em HD com a Hostess Bonita, Onde Eventos Esportivos Emocionantes Capturam Sua Atenção e Mantêm Você Envolvido do Início ao Fim..A letra do samba do Tuiuti começa fazendo referência a Baía de Guanabara, palco da Revolta da Chibata ("Nas águas da Guanabara / Ainda o azul de araras / Nascia um herói libertador"). A seguir, o samba lembra que, mesmo com o fim da escravidão no Brasil, a Marinha Brasileira continuava aplicando castigos físicos aos marinheiros ("O mar com as ondas de prata / Escondia no escuro a chibata / Desde o tempo do cruel contratador / Eram navios de guerra, sem paz / As costas marcadas por tantas marés / O vento soprou à negrura / Castigo e tortura no porão e no convés"). No trecho seguinte, o samba cita os "pampas" para lembrar que João Cândido nasceu no Rio Grande do Sul; e "Minas Gerais" faz referência ao navio de guerra ''Minas Geraes'', onde um marinheiro foi castigado, dando início ao motim da Revolta da Chibata ("Ôôô, a Casa Grande não sustenta temporais / Ôôô, veio dos Pampas pra salvar Minas Gerais"). No dia 22 de novembro de 1910, João Cândido assumiu, por indicação dos demais líderes, o comando geral de toda a esquadra revoltada, controlando o motim e pleiteando a abolição dos castigos corporais na Marinha de Guerra brasileira, sendo designado à época, pela imprensa, como Almirante Negro ("Lerê, lerê / Mais um preto lutando pelo irmão / Lerê lerê / E dizer nunca mais escravidão"). Além do ''Minas Geraes'', o ''São Paulo'', o cruzador ''Bahia'' e o navio de defesa costeira ''Deodoro'' também foram rendidos pelos revoltosos. A população do Rio de Janeiro se reunia à beira mar para acompanhar os acontecimentos de perto ("Meu nego, a esquadra foi rendida / E toda gente comovida / Vem ao porto em saudação"). Nos versos seguintes, o samba lembra que, com a ameaça dos revoltosos de bombardear o Rio de Janeiro, o Congresso Nacional aprovou a proibição do castigo corporal na Marinha e a anistia aos envolvidos na Revolta. Porém, com o fim da Revolta, o Governo Brasileiro, à época sediado no Palácio do Catete, decretou estado de sítio, prendendo e até matando marinheiros acusados de conspiração. João Cândido foi expulso da Marinha e preso numa cela de isolamento na Ilha das Cobras ("Ah! Nego, a anistia fez o flerte / Mas o Palácio do Catete preferiu a traição"). Dezesseis marinheiros presos na Ilha das Cobras morreram vítimas de uma reação química produzida pelo calor da cal, usada para desinfetar a cela, e o dióxido de carbono. Centenas de marinheiros foram enviados para plantações de borracha na Amazônia, sendo que nove foram executados pela tripulação ao longo do caminho, e muitos dos restantes morreram durante o trabalho nas seringueiras ("O luto dos tumbeiros / A dor de antigas naus / Um novo cativeiro / Mais uma pá de cal"). Liberto em 1912, João Cândido foi trabalhar como pescador, vendendo peixes no mercado do cais Pharoux (Praça XV), na Baía de Guanabara. Na licença poética do enredo, João foi acolhido por Iemanjá na mesma Baía de Guanabara onde protagonizou a Revolta da Chibata ("Glória aos humildes pescadores / Iemanjá com suas flores / E o cais da luta ancestral / Salve o Almirante Negro / Que faz de um samba enredo... Imortal!"). O refrão principal do samba remete a João Bosco e Aldir Blanc, autores da canção "O Mestre-sala dos Mares", composta em homenagem a João Cândido ("Liberdade no coração / O dragão de João e Aldir / A cidade em louvação / Desce o Morro do Tuiuti").,O livro é o resultado de cinco textos escritos por Ailton Krenak, líder indígena, ambientalista, filósofo, poeta, escritor brasileiro da etnia indígena krenaque e Imortal da Academia Brasileira de Letras. Em cada texto, Krenak questiona a lógica do sistema capitalista e seus efeitos sobre a sociedade humana e meio ambiente..

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